O texto que vou postar hoje, foi retirado do site do conselho regional de contabilidade do Ceará http://www.crc-ce.org.br/
Observamos em nossa classe comportamentos bem distintos entre os colegas
contabilistas, especialmente no que diz respeito à cobrança de honorários,
senão vejamos:
1 - Contadores oferecendo seus serviços por valores irrisórios;
2 - Contadores que abrem empresas gratuitamente;
3 - Contadores que concedem uma "carência" de alguns meses sem cobrança de mensalidades;
4 - Contadores que prometem fazer "mágicas" na redução de impostos;
5 - Contadores que depreciam a qualidade do colega a fim de conquistar o cliente deste.
Enfim, são inúmeros os casos. Diante disso, chegamos às seguintes conclusões:
Entendemos que dificilmente um empresário vai valorizar um profissional ao qual
ele paga, por mês, o valor que paga, por dia, a uma diarista para fazer
serviços de limpeza.
Fortalecer-se profissionalmente significa conquistar clientes em cima da
qualidade do serviço prestado, e não em face do baixo valor cobrado, na
verdade, uma ninharia.
Não temos conhecimento de nenhum outro profissional que trabalhe de graça, seja
ele advogado, engenheiro, médico, mecânico, bombeiro etc.
Precisamos mudar esse perfil, que começa por uma mudança cultural e de postura,
a fim de que o profissional da contabilidade possa engrandecer sua profissão,
conquistada por anos a fio ocupando a sala de uma universidade, com dedicação
aos estudos e diversas outras obrigações pertinentes.
É preciso uma maturidade maior. Não se concebe um profissional da
Contabilidade, atualmente de importância fundamental no desenvolvimento e
controle das empresas, cuja necessidade aumenta a cada dia, mesmo com todo o
avanço tecnológico, barganhando preços, colocando-os a valores ínfimos. Não
merecemos tal desvalorização.
Façamos o seguinte comparativo: ao contratar um faxineiro, a empresa irá pagar
um salário mínimo e mais ainda todos os encargos incidentes. Sem querer, em
momento algum, desmerecer a importância do responsável pela limpeza, basta
olhar por essa ótica para que o Contador, profissional com um grau de
importância bem superior para a organização, notar que cobrar míseros valores
só vem a reduzi-lo cada vez mais como pessoa e como profissional. De que valeu
tanto esforço para a formatura?
Em geral, o empresário busca um profissional que lhe dê segurança e um serviço
com qualidade. Se você cobra uma ninharia, o empresário vai entender que o seu
serviço só vale isso. Um valor mais justo seria o ideal. É preciso que se
estabeleça um valor mínimo aceitável, evoluindo a partir daí em função do porte
da empresa, do número de empregados, do movimento etc.
Ser procurado por clientes de outros colegas em busca de troca de assessoria
faz parte, afinal o empresário não está fadado a passar toda a vida de sua
empresa trabalhando com um profissional que não o atende a contento. Mas busque
certificá-lo de que a troca seja em face da qualidade do serviço, e não do
valor. Assim, evite aceitar por valor inferior ao que vinha pagando. Se ficar
com você só pelo preço, amanhã estará em busca de um outro com valor mais em
conta. Lembre-se: ganhar cliente por preço baixo não é mérito algum. No
comércio, sim, mas na prestação de serviço, jamais será.
Evite que a busca por você seja apenas por ser o mais barato, mas sim por ser
um dos melhores, um dos mais qualificados, um dos bons, um dos que dá uma boa
atenção e apoio ao cliente. Não há dúvidas de que, com esses diferenciais, o
cliente não sairá em busca de valor menor. Ao contrário, enfatizará o
profissional que o assessora em sua empresa.
Tarcísio Beserra Filho
Contador
Delegado
CRC Sobral/Zona Norte
Conheço um caso bem interessante de um empresário que pagava seu contador com
cachaça. (isso infelizmente não é uma piada)
Neste blog, não apresentarei valores de serviços, apenas matérias que
interessem, tanto a outros escritórios, bem como principalmente a você que já é
nosso cliente ou deseja tornar-se.
O texto acima serve de reflexão, pois a contabilidade é uma ferramente muito
importante para sua empresa e não deve ser tratada como apenas mais uma
obrigação.
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